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A Carta-convite No princípio Dez lápis... Regulamento |
Aqui vai um lápis. Um lápis: uma mina de grafite, com a densidade certa, envolvida em madeira de cedro. Coisa tão leve e discreta, objecto de tão corriqueiro quase invisível, e afinal instrumento básico e essencial de expressão. “Os lápis não são madeira e mina, é pensamento pelas falanges”, afirmava um Sr. Toulouse-Lautrec que com ele passeava pelo papel com bastante mais voluptuosidade do que coxeava pelo mundo. Este lápis é um dos seis milhões que, por ano, nascem na única fábrica portuguesa de lápis. Não é mais um pois pertence à mais especial e limitada das séries: comemora os 100 anos da Viarco, celebrando o que de mais extraordinário um lápis consegue fazer, com a tal ajuda de umas poucas de falanges e do pensamento de quem o segura. Para a festa de aniversário convidamos quem com o lápis mais se dá, como é natural: artistas, arquitectos, cartoonistas, designers. E estendemos o convite, para que estes cinco primeiros convidados tragam mais cinco, os amigos dos amigos, pois então. E também esses, por aí fora... No final; a festa será o resultado de um jogo, no qual o convite é um raro lápis-testemunho, que de mão em mão vai desenhando, sucessivamente inspirado. E tudo aquilo que um lápis pensa ao longo da sua vida, com quem vai conhecendo, se expõe no dia da festa. Portanto, eis o jogo: um lápis; um tamanho máximo A1; 15 dias. E depois, uma carta convite para quem se segue, para quem se gosta e também gosta de lápis. Começamos, então. Aqui vai um lápis e um convite… Catarina Portas (acompanhou cada um dos dez estojos) |
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