DIOGO PIMENTÃO

2009

Nascido em Lisboa, atualmente vive e trabalha em Londres.
Durante dez anos, Diogo Pimentão procura abrir o horizonte do desenho e as suas convenções para outras dimensões, outros processos e outras ferramentas. O ato de desenhar envolve um relacionamento com ele perto da coreografia corpo, que determina a escala do trabalho: papéis mecanicamente dobrados à mão para os principais compostos de linhas pretas monocromáticas desenhadas pelo corpo em movimento. Portanto, o papel ou a superfície da madeira não aparece mais como superfície plana, mas como um plano flexível, dobrável, elástica, pode tornar-se volume.

O trabalho de Pimentão recusa qualquer hierarquia entre desenho e escultura, a intenção e improvisação. Com seus derivados ou os seus efeitos, é como um jogo constante de os pontos de vista, uma língua, na tentativa de ser definida.

Passou pela Viarco e durante uma semana sentiu-se um peixe dentro de água.
Aqui encontrou ferramentas e matéria bruta que o auxiliou na preparação da sua exposição para a Galeria Marz em 2009, e nas que se seguiram.

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Ler reportagem de Vanessa Rato, aquando da Exposição no Museu de Arte Contemporânea de Elvas